sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Vietname apreendeu mais de 750 Kg de marfim e cornos de rinoceronte de Moçambique

14 de Agosto de 2015, 13:52


As alfândegas do Vietname apreenderam 735 quilos de marfim e cornos de rinoceronte no porto de Tien Sa, na cidade de Da Nang, provenientes de Moçambique, noticiou em 14 de Agosto o diário vietnamita Tuoi Tre News.

Citando um comunicado das autoridades alfandegárias vietnamitas, o jornal REFERE que o marfim e os cornos de rinoceronte estavam escondidos dentro de blocos de mármore falso, depois de terem sido desembarcados em dois contentores transportados num navio.

"Durante a inspecção, os fiscais aduaneiros detetaram sinais suspeitos em muitos dos blocos de marfim num dos dois contentores", indica o Tuoi Tre News.

Para surpresa dos funcionários alfandegários, assinala o jornal, dos blocos de mármore quebrados saíram dentes de marfim e cornos de rinoceronte escondidos.

Do produto apreendido, 593 quilos correspondem a dentes de marfim e 142 quilos a cornos de rinoceronte, afirma o jornal, que adianta ainda que o mármore transportado no segundo contentor era verdadeiro.

O jornal não refere se alguém terá sido detido em conexão com a apreensão do produto e recorda que um quilo de marfim custa no mercado do contrabando 2,100 dólares (mais de 1.800 euros) enquanto um quilo de corno de rinoceronte custa 133 dólares (mais de 119 euros).

Vários cidadãos do Vietname têm sido detidos nos últimos anos em Moçambique, na posse de dentes de marfim e cornos de rinoceronte, contrabandeados para aquele país asiático, onde se acredita que os mesmos têm propriedades terapêuticas.

No início do mês passado, as autoridades moçambicanas incineraram mais de duas toneladas de dentes de marfim e cornos de rinoceronte em Maputo, apreendidas em diferentes ocasiões em vários pontos do país.

O marfim e cornos de rinocerontes contrabandeados em Moçambique são extraídos de animais abatidos na caça furtiva no país, mas principalmente na África do Sul, onde as autoridades locais destacaram o exército para o combate ao abate ilegal de elefantes e rinocerontes.

Fonte: Lusa

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