quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Recuperar electrodomésticos- Antes de reciclar, reduza o consumo!

O que fazer quando um pequeno electrodoméstico avaria ou se danifica?

Com frequência tento recuperar os aparelhos! 
Sem antes ser um exímio e bem comportado utilizador dos mesmos.Teoricamente  comprar um novo ou enviar para reciclar implica maior utilização de recursos e de energia. 
Teoricamente a recuperação faz aumentar tempo de vida do aparelho, reduz o consumo de recursos e é menos poluente para o ambiente. Mas conforme os casos, nem sempre a recuperação é vantajosa, não porque até vontade tenho sempre, mas porque ainda não existe a filosofia das empresas pela recuperação de aparelhos e muitas vezes gasto 3 a 4 telefonemas para encontrar o revendedor, obriga-me a deslocar às lojas e mesmo na internet  é muito difícil, etc, etc...tanto desperdício! Os cidadãos  devem ter mais acesso às peças e estimulados pela recuperação dos electrodomésticos. O Planeta Agradece!



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Documentário:"A Silent Forest: The Growing Threat, Genetically Engineered Trees"

 
A Silent Forest: The Growing Threat of Genetically Engineered Trees from Earth Links, Inc. on Vimeo.


by Rady Ananda
Global Research, September 8, 2010

Imagine our declining pollinators – bees, moths, butterflies and bats – coming upon thousands of acres of toxic trees, genetically engineered so that every cell in the tree exudes pesticide, from crown to root. Imagine a world without pollinators. Without seed dispersers. Without soil microbes.
It would be a silent forest, a killing forest, an alien forest. No wonder Vandana Shiva scoffs at the moniker, biotechnology. “This is not a life technology. It’s a death science.”
Genetically engineered forests are a holocaust on nature. An award-winning documentary, A Silent Forest: The Growing Threat, Genetically Engineered Trees (2005, 46 mins) details the appalling effects.
Global Justice Ecology Project director, Ann Petermann defines the issue: “Genetically engineered trees are the greatest threat to the world’s remaining forests since the invention of the chainsaw.”
Jim Hightower calls them, “wildly invasive, explosively flammable, and insatiably thirsty for ground water.”
If planting a sterile, killer forest isn’t freaky enough, some GM trees will be viable and can and will contaminate natural species. Tree pollen can travel over 600 miles, according to a model created by Duke University, reported Petermann in 2006. Another study found pine pollen 400 miles from the nearest pines. This year, a scientist was surprised to find viable seeds 25 miles offshore.
“Sterile trees would also be able to spread their transgenes through vegetative propagation,” notes Petermann. Unlike with animals, being sexually sterile does not preclude reproduction when it comes to plants.
GM contamination occurs around the globe, as documented by GM Watch and the GM Contamination Register (among others). The technology cannot be contained. Genetically modified organisms are dominant over natural species and will forever alter Earth’s natural plants.
By the way, the latest batch of approved GM trees – 200,000 eucalyptus for seven southern states (Texas, Louisiana, Mississippi, Alabama, Georgia, Florida and South Carolina) – are engineered to be cold tolerant. A lawsuit has been filed to overturn their approval.
Chemically altering the atmosphere to be cooler
Not only are the powers-that-be genetically altering trees, food crops and animals, they’re also chemically altering the atmosphere. In 1976, the United Nations banned hostile environmental modification, after investigative reporter Jack Anderson uncovered its use in Vietnam, Laos and Cambodia. Next month, October 2010, the UN will vote on a resolution to stop all EnMod activities.
While the thought police label chemtrails a “conspiracy theory,” it’s unlikely that the UN scientific body calling for their termination would base such a recommendation on fiction. Those interested in scientific and legal proof can review the sources in my piece on atmospheric geoengineering.
Climate change is still being debated, especially after the University of East Anglia was caught publishing false data showing temperature increases. Significant errors in a report by the UN Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), where it also falsely asserted as fact that Himilaya glaciers would melt by 2035, also fuel the debate.
Recently, an independent investigative body told the IPCC to stop lobbying on behalf of global warming programs. Members of the IPCC were also ordered to reveal their financial connections to such programs.
The temperature of the planet is characterized as too warm, and so the wealthy and powerful want to cool down the planet. If they do, those cold-tolerant GM trees will survive.
Altering the chemistry of the hydrosphere
Governments also support altering the chemistry of the hydrosphere. There is still much debate as to whether iron-seeding the oceans can remove enough carbon from the atmosphere to actually cool the planet. But, like the Cap and Trade scam, profit can be made so policy makers still support the idea.
Beyond deliberate attempts at geoengineering, we also have industry to blame for doing so. For over a century, humanity has been conned into poisoning the environment with toxic chemicals that end up in our streams, lakes and oceans. “Conventional” agriculture and industrial pollution is killing us.
Corporations profit by this, of course, enabled and protected by governments. The most recent example, allowing BP to spray at least two million gallons of toxic oil dispersants into the Gulf of Mexico, is a case in point. This is after the Earth Day Blowout that released up to 350 million gallons of oil into the Gulf. Those dispersants enable oil to more readily penetrate the bodies of sea life, and they interfere with oil-eating microbes.
They’re destroying an ocean and the US Senate is giving BP a pass. It refuses to grant subpoena power to investigate, let alone criminally prosecute. Forget partisanship, says Dateline Zero, “they are the same party, and they get their money from the same people, they get their orders from the same people — and that includes big oil.”
The actions of the corporations involved and the governmental agencies charged with regulating them have caused an ongoing Extinction Level Event.
This is happening all over the world. Corporations are destroying the planet under the guise of seeking profit. But their ecocidal activities are so horrendous and so ubiquitous that profits seem hardly plausible as authentic motive.
When taken together – chemically altered skies and waters and genetically altered plants and animals – reasonable minds cannot but wonder at the alien transformation of Planet Earth that we are witnessing.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cidades já consomem 70% dos recursos naturais do planeta

 
Data: 13/9/2010, Fonte: MMA
Dados da Organização das Nações Unidas constatam que mais da metade da população mundial está nas cidades e já é responsável pelo consumo de 70% de todos os recursos que o homem retira da natureza. Até 2050, com a estimativa de que a população do planeta supere 9,2 bilhões, a Terra terá 6 bilhões de habitantes, quase 90% da população atual, vivendo no espaço urbano. Diante desses números, governos estaduais, prefeituras e comunidades precisam reconhecer o valor do capital natural (água, solo, biodiversidade). Os formuladores de políticas públicas têm razões de sobra para tentar encontrar, o mais rápido possível, soluções de combate à degradação dos ecossistemas e minimização da perda da biodiversidade.

O alerta está no relatório A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade para Políticas Locais e Regionais (TEEB, sigla em inglês), lançado no Brasil, em workshop realizado nesta quinta-feira (09/09) em Curitiba (PR) e simultaneamente na Bélgica, Índia, Japão e na África do Sul. Nele, 140 especialistas das áreas de ciência, economia e política de mais de 40 países concluíram que os serviços ambientais podem impulsionar as economias locais, gerar milhões de novos empregos e melhorar a qualidade de vida nas cidades.

Segundo o diretor do Departamento de Biodiversidade do MMA, Bráulio Dias, que representou a ministra Izabella Teixeira no encontro, o relatório é importante para que os gestores públicos reconheçam o valor econômico da biodiversidade. Par ele, o documento pode ajudar na solução do impasse entre preservação ambiental e desenvolvimento econômico. Mostra (o TEEB) que os serviços ambientais têm o papel de reduzir os impactos ecológicos do desenvolvimento.

O documento reconhece e recorre a dados e exemplos para demonstrar que ecologia e economia não só podem, como devem, caminhar juntas nas políticas públicas. O relatório levanta, principalmente, a questão de valoração e impacto do uso e preservação dos recursos naturais. Os atuais níveis da pegada ecológica e social do homem, nome que os especialistas dão aos recursos naturais necessários para que cada ser humano viva, devem ser incluídos nas contas de planejamento das economias locais. Bráulio cita como exemplos recentes enchentes e desmoronamentos no Brasil com prejuízos econômicos elevados, e bem superiores ao que seria gasto com medidas de preservação do meio ambiente.

O relatório chama a atenção em três aspectos para as quais as políticas públicas precisam estar voltadas: a distribuição dos benefícios da natureza, o uso do conhecimento científico disponível e o engajamento dos gestores e das comunidades envolvidas nas ações de preservação. O relatório estuda, ainda, áreas protegidas e o aumento dos benefícios locais da conservação, e dá orientações sobre os incentivos de recompensa da boa administração de capital natural local, tais como sistemas de pagamento localmente adaptados por serviços ambientais, certificação e rotulagem.

Esse é o primeiro de uma série de cinco relatórios, que serão levados à Convenção da Biodiversidade (COP-10) em Nagoya, no Japão. Ele contribui também para o Atlas Ambiental online da Agência Europeia de Meio Ambiente, com estudos de vários esforços que já vêm sendo feitos para associar ecossistemas e a biodiversidade nas iniciativas de políticas locais. Segundo Achim Steiner, diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, um dos organismos que realizam o workshop, alguns governos locais já acordaram para o problema da preservação ambiental e têm adotado as medidas necessárias, com ganhos para suas economias locais. Mas muitos ainda precisam aderir, acredita.

Saiba mais:TEE

Nota: 1 bilhão= 1.000 milhões

domingo, 26 de setembro de 2010

Projecto da Semana: GreenSavers e com uma notícia importante: Andaluzes vão pagar 30 euros por ano para utilizarem sacos de plástico

Andaluzes vão pagar 30 euros por ano para utilizarem sacos de plástico
Muito bem..e para quando nós?

A região de Andaluzia, na Espanha, criou um novo imposto que irá penalizar em trinta euros anuais quem utilizar sacos de plástico de uma única utilização.
Os sacos plásticos agora taxados são os normais sacos de super e hipermercado – ou outro comércio – sendo que o imposto será pago na própria hora de compra.
As contas feitas pelo jornal espanhol Expansión baseiam-se no número de sacos plásticos consumidos por cada cidadão por ano – entre 280 a 300, segundo o Ministério do Ambiente espanhol – e depois multiplica pelo preço que cada irá custar: 0,5 euros em 2011 e 0,10 em 2012.
Ou seja, o imposto obrigará a um pagamento de cerca de 15 euros em 2011, o primeiro ano da aplicação, e de 30 euros já em 2012. O jornal espanhol não refere se este imposto irá aumentar para lá de 2012.
De acordo com o Expansión, o objectivo do imposto é “diminuir a utilização de sacos plásticos – e a contaminação que estes geram – para proteger o meio ambiente”.
Recorde-se que o Ministério do Ambiente espanhol anunciou em Julho um duro calendário de eliminação do plástico e que inclui a proibição de usar sacos plásticos a partir de 2018 – com excepção dos utilizados para acondicionar o peixe e a carne.

Conheça entretanto o Projecto GreenSavers pt

sábado, 25 de setembro de 2010

Vamos Limpar Portugal 2011 (!?)- video vencedor "Manter Portugal Limpo... ACREDITA! "



Obrigado!

Os bravos da ESAG (esquerda para a direita: João , Luís, Margarida, Duarte e Gisela)
A todos aqueles que suportaram o mau tempo e a chuva e ajudaram a tornar o nosso país um pouco mais limpo, o nosso MUITO OBRIGADO!!! Não teríamos conseguido sem a vossa participação.

Ver e recordar todas as fotos recolhidas por Limpar Portugal aqui.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Artigo muito importante: S150 e Codex Alimentarius- the removal of nutrition

 
S 510 includes passages that would force harmonization with Codex Alimentarius. It is a name most people do not know and one that the media has not exposed though its consequences to human health would be extreme. Codex threatens the lives of millions through limiting access to adequate supplementation.

From an open letter by Dr. Matthias Rath, a renowned cardiologist, sent to Helmut Kohl, the German chancellor and one time pharmaceutical lobbyist who introduced Codex to the world.

This "Codex" Commission is overwhelmingly composed of representatives of German and international pharmaceutical corporations, and its aim is to set world-wide guidelines for vitamins, amino acids, minerals and other dietary supplements. Spearheaded by the German pharmaceutical corporations, this Codex Commission plans to ban, on a world wide scale, any health statements in relation to vitamins, be it preventive or therapeutic. Moreover, the only vitamin formulas which would still be available would have to meet the arbitrary restrictions of the Codex Commission. The nations that do not comply with these restrictions are faced with economic sanctions.
These plans of the pharmaceutical corporations and the Codex Commission are in direct opposition to the overwhelming importance of vitamins and other essential nutrients for human health and, in particular, for preventing cardiovascular disease. ...
With this background, the attack of the Codex Commission is a desperate act by pharmaceutical companies to protect their world-wide drug market against naturally effective and much more affordable vitamins. Particularly disturbing is the spearheading role of the German pharmaceutical corporations within the Codex Commission. Once before in this century, a German pharmaceutical and chemical corporation, I.G. Farben, became responsible for the deaths of millions of people and consequently, was dismantled in 1946 by the Nuremberg Tribunal and split into Bayer, BASF and Hoechst. With the current plans of the German pharmaceutical companies, the predictable dimension of the unnecessary and premature death of millions of people is unavoidable. If the Codex Commission is allowed to obstruct the eradication of heart disease by restricting access to nutritional supplements, more than 12 million people world-wide will continue to die every year from premature heart attacks and strokes. Within the next generation alone, this would result in over 300 million premature deaths, more than in all the wars of mankind together.


Codex for the US began on December 31, 2009. There have been five bills so far this year to remove access to supplements, if one adds S 3767 introduced by Senators Leahy, Klobuchar, and Franken on September 13th.
How dangerous are supplements that they are subject to FDA armed raids?



The Hazardous-Nutritional-Supplements -Target of FDA Police Raids:

Annual Deaths From:

FDA-Approved Drugs (1).......60,000 - 140,000
Food Contamination (2)...........................9,100
Aspirin (3)......................................................90
All vitamins (4). ............................................ 0
Uncontaminated amino acids (4)..................0
Commercial herbs (4).................................... 0

Why is this happening? The logic is inescapable - illness is worth money and health is worth $0. The FDA would be in charge of whatever agency is set up under S 510 (and S 3767) which would destroy availability of adequate nutrition. The dark history of the FDA's work to cut off knowledge of and access to all treatments for cancer not coming from the pharmaceutical industry is extensive but mostly unknown. The current FDA, pleading it doesn't have enough power to stop food contamination, finds power when it comes to stopping gentle cancer treatments and safe treatments for pain, and loses it again when it comes to drugs causing thousands of heart attacks or deaths and is silent on common pharmaceutical industry pain medications which routinely kill.

The value of supplements is abundantly clear to the pharmaceutical industry. When they were the main support for Germany during WWII, it was "A crime punishable by death to spread information in regard to nutrition in Norway, Belgium, Holland, and all other conquered countries." - D.T. Quigley, MD, Fellow American College of Surgeons, in The National Malnutrition

Today, the FDA is involved in an on-going, unconstitutional effort to stop information about the effectiveness of supplements, especially those which offer alternatives to H1N1 vaccines. The FDA has been and is increasing its removal of freedoms around speech, and health (as relates to food and vaccines/drugs), and now, just as they hope to control vast power over food and remove supplements, has gone so far as to assert in court that there is no fundamental right to one's bodily and physical health. (Is this a necessary legal accompaniment to the devastation that Codex would cause, and to forcing people into exposure to pharmaceutical industry's vaccines which have become increasingly unsafe?)

The removal of rights is the focus of this video on Codex: "We Become Silent - The Last Days of Health Freedom" with Dame Judy Dench.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Lixo Zero: atingidos 82% de reciclagem em vila italiana



O ciclo do lixo zero
Capannori, na Toscana, em Itália, é um lugar onde o lixo é um verdadeiro activo. Isto porque a vila adoptou a política “lixo zero”: graças à recolha a domicílio e às políticas de rdução dos detritos, conseguiu-se chegar à impressionante taxa de reciclagem de 82%. O objectivo é chegar aos 100% em 2020. Neste esforço, participam quase todos os 46.000 habitantes da vila.
Todos os dias, 40 veículos a gás e electricidade percorrem os vários bairros da vila para recolher o lixo. Esta actividade emprega 40 pessoas. Os habitantes foram formados para utilizar as políticas do “lixo zero” e têm uma redução de 20%no imposto sobre os detritos. Todos os dias, recolhem um tipo de lixo diferente. Graças à triagem, foram poupadas 100.000 árvores e a emissão de mais de 9000 toneladas de CO2, no ano passado. Capannori recebeu 340.000 euros da reciclagem de papel. A reciclagem de outros materiais é feita a custo zero e a de materiais orgânicos faz-se a 80 euros por tonelada. De 2004 a 2007 foram recicladas 56.000 toneladas de lixo e, só em 2007, o número atingiu as 16.000 toneladas. Esta política é eficaz, em termos de custos, como explica um vereador de Capannori. O gasto com a incineração teria sido muito maior. Com a redução do lixo foram criados, por exemplo, equipamentos que permitem às pessoas encher garrafas com detergente nas próprias lojas. O mesmo acontece com o leite. Um produtor local criou um ponto de distribuição, em que o leite se vende a um euro por litro. É mais barato para os consumidores, ajuda a economia local e reduz o número de garrafas. A cadeia de reciclagem fica completa com uma rede de centros, onde as pessoas podem levar os objectos mais pesados ou volumosos e em troca recebem um cheque, cujo montante depende da quantidade de lixo que reciclam ao longo do ano. Aqui, cada um tem o seu papel.

Copyright © 2010 euronews

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Univerdidades: planos internos de zero carbono



A grande maioria das escolas nacionais dos ensinos pré-primário, primário, básico e secundário estão no programa Eco-Escolas e portanto têm planos de redução de pegada ecológica. Agora a nível das nossas universidades tenho a impressão que nada existe.
Um excelente exemplo, retirado da Universidade de Arizona. Oxalá mais universidades Portuguesas e de todo o mundo sigam planos idênticos. Se conhecem algum, por favor indiquem-no em comentários, para actualizar esta postagem.

domingo, 19 de setembro de 2010

Genetically Manipulated Crops: The GMO Catastrophe in the USA. A Lesson for the World , por F. William Engdahl



Global Research, August 18, 2010

Recently the unelected potentates of the EU Commission in Brussels have sought to override what has repeatedly been shown to be the overwhelming opposition of the European Union population to the spread of Genetically Modified Organisms (GMO) in EU agriculture. EU Commission President now has a Maltese accountant as health and enviromnent Commissioner to rubber stamp the adoption of GMO. The former EU Environment Commissioner from Greece was a ferocious GMO opponent. As well, the Chinese government has indicated it may approve a variety of GMO rice. Before things get too far along, they would do well to take a closer look at the world GMO test lab, the USA. There GMO crops are anything but beneficial. Just the opposite.

What is carefully kept out of the Monsanto and other agribusiness propaganda in promoting genetically manipulated crops as an alternative to conventional is the fact that in the entire world until the present, all GMO crops have been manipulated and patented for only two things—to be resistant or “tolerant” to the patented highly toxic herbicide glyphosate chemicals that Monsanto and the others force farmers to buy as condition for buying their patented GMO seeds. The second trait is GMO seeds that have been engineered genetically to resist specific insects. Contrary to public relations myths promoted by the agribusiness giants in their own self-interest, there exists not oné single GMO seed that provides a greater harvest yield than conventional, nor one that requires less toxic chemical herbicides. That is for the simple reason there is no profit to be made in such. 

Giant super-weeds plague

As prominent GMO opponent and biologist, Dr Mae-Wan Ho of the  Institute of Science in  London has noted, companies such as Monsanto build into their seeds
herbicide-tolerance (HT) due to glyphosate-insensitive form of the gene coding for the enzyme targeted by the herbicide. The enzyme is derived from soil bacterium Agrobacterium tumefaciens. Insect-resistance is due to one or more toxin genes derived from the soil bacterium Bt (Bacillus thuringiensis). The United States began large scale commercial planting of GMO plants, mainly soybeans and corn and cotton around 1997. By now, GM crops have taken over between 85 percent to 91 percent of the areas planted with the three major crops, soybean, corn and cotton in the US, on nearly 171 million acres.

The ecological time-bomb that came with the GMO according to Ho, is about to explode. Over several years of constant application of patented glyphosate herbicides such as Monsanto’s famous and highly Roundup, new herbicide-resistant “super-weeds” have evolved, nature’s response to man-made attempts to violate it. The super-weeds require significantly more not less herbicide to control.

ABC Television, a major US national network, made a recent documentary about the super-weeds under the rubric, “super weeds that can’t be killed.”[1]

They interviewed farmers and scientists across Arkansas who described fields overrun with giant pigweed plants that can withstand as much glyphosate as farmers are able to spray. They interviewed one farmer who spent almost €400000 in only three months in a failed attempt to kill the new super-weeds.

The new super-weeds are so robust that harvester combines are unable to harvest the fields and hand tools break trying to cut them down. At least 400000 hectares of soybean and cotton in Arkansas alone have become invested with this new mutant biological plague. Detailed data on other agricultural regions is not available but believed similar. The pro-GMO and pro-agribusiness US Department of Agriculture has been reported lying about the true state of US crop harvest partly to hide the grim reality and to prevent an explosive revolt against GMO in the world’s largest GMO market.

One variety of super-weed, palmer pigweed can grow up to 2.4 meters high, withstands severe heat and prolonged droughts, and produces thousands of seeds with a root system that drains nutrients away from crops. If left unchecked, it takes over an entire field in a year. Some farmers have been forced to abandon their land. To date palmer pigweed infestation in GMO crop regions has been identified in addition to Arkansas, also in Georgia, South Carolina, North Carolina, Tennessee, Kentucky, New Mexico, Mississippi and most recently, Alabama and Missouri.

Weed scientists at the University of Georgia estimate that just two palmer pigweed plants in every 6 meter length of cotton row can reduce yield by at least 23 percent. A single weed plant can produce 450 000 seeds. [2]

Roundup toxic danger being covered-up

Glyphosate is the most widely used herbicide in the US and the world at large. Patented and sold by Monsanto since the 1970s under the trade name Roundup, it is a mandatory component of buying GMO seeds from Monsanto. Just go to your local garden store and ask for it and read the label carefully.  

As I detail in my book, Seeds of Destruction: The Hidden Agenda of Genetic Manipulation, GMO crops and patented seeds were developed in the 1970’s with significant financial support from the pro-eugenics Rockefeller Foundation, by what were essentially chemical companies—Monsanto Chemicals, DuPont and Dow Chemicals. All three were involved in the scandal of the highly toxic Agent Orange used in Vietnam, as well as Dioxin in the 1970’s, and lied to cover up the true damage to its own employees as well as to civilian and military populations exposed.


sábado, 18 de setembro de 2010

Amigos que estiveram na FCUP-Biologia entre 1985 e 1990

Esq. para a dir- Ângela, Nelson, Paula, Guerner (óculos), David, Tó Keating (ao centro fundo), Luís, Susana, Eu, Edgar, Isabel, Nuno, Valdemar e Quim




Jantar de comemoração dos 25 anos dea entrada FCUP-Biologia. A amizade que nos caracteriza manteve-se intacta neste reencontro. Inclusive a Ângela que veio de propósito da Suécia.Muitos de nós são professores, investigadores em Universidades, professores universitários. Mostramos que valeu a pena, temos vidas já muito ricas e cada um à sua maneira, 25 anos depois, acredita  que tem contribuído bastante para um País melhor!! Já nos temos encontrado em anos anteriores. Vamos repetir brevemente.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Foto da semana: Todos os animais têm as mesmas partes

Em Português, o slogan diz: «Todos os animais são compostos das mesmas partes. Tenha um coração - Seja vegetariano». (Photo: Gracieuseté)

Dilema (s): As autoridades municipais de Montréal não aceitaram a afixação deste cartaz por ser declaradamente sexista. 
Ativista dos direitos dos animais há muitos anos, a estrela de Baywatch  tinha planos de organizar um evento promocional nesta cidade. [notícia: aqui, 16 de Julho de 2010]


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Documentário- Peepli Live: na Índia 200 000 agricultores suicidaram-se nos passados 10 anos



O conhecido cineasta de Bollywood Aamir Khan atribui esta estatística surpreendente ao fato de que muitos agricultores desavisados estão convencidos de que as sementes geneticamente modificadas, pesticidas e fertilizantes de empresas americanas como a Monsanto irão aumentar os seus lucros. Khan espera consciêncisar o mundo sobre esta tendência preocupante neste novo filme.


Notícia original em Care2


Sítio oficial do filme: Peepli

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Novo Relatório da Agência Europeia do Ambiente (EEA) confirma: recessão acelerou o declínio dos gases efeito de estufa



Como mais que previsível --- a recessão provocou um declínio acentuado nas emissões de gases efeito estufa. Contudo, preocupa-me mais a vontade em mudar de paradigmas (sobretudo energéticos, água e serviços) e quanto estamos dispostos colectivamente a fazer a transição (urgente) para uma economia pós-carbono.

Todo o estudo aqui 


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Discurso e Prática na Comunicação Ambiental, por Ricardo Goothuzem

Recentemente, descobri um interessante resumo dos discursos vigentes na área ambiental em um excelente artigo da pesquisadora norte-americana Tema Milstein, publicado na revista ‘Environmental Communication’, sobre o papel dos zoológicos como agentes sistêmicos de transformação cultural e ambiental. Partindo do princípio de que a prática discursiva abriga conteúdos ideológicos que podem revelar relações de poder e subordinação – e, ao mesmo tempo, pressupõe o surgimento de discursos opostos –, ela estabelece três formas de dialética entre os discursos dominantes na área ambiental.
A primeira seria a dialética entre Domínio-Harmonia: o tradicional discurso do progresso com base no indispensável domínio sobre e transformação da natureza para atender às necessidades da sociedade industrial gera seu oposto – a argumentação de que há uma forma de viver em harmonia com o todo. Ao contrário do que se possa pensar, essa última forma de pensar não é recente e foi manifestada na obra de filósofos e pensadores durante o surgimento e a consolidação da revolução industrial.
Outra dialética seria a da “Outrização” (sim, essa é a esquisita tradução para Othering) em contraposição à Conexão. O discurso da Outrização estabelece a predominância e a separação de alguns seres humanos com relação à natureza e a outros seres humanos, o que ajuda a justificar as práticas abusivas de exploração econômica e social. Em contraposição, temos o conceito Conexão como interconectividade universal, a relação de interdependência que impera na natureza e que compreende o homem apenas como mais uma espécie.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Yin e Yang:o equilíbrio do movimento, por Leonardo Boff



A tradição do Tao vê a história como um jogo dialético e complementar de dois princípios: yin e yang, forças subjacentes a todos os fenômenos humanos e cósmicos. Procurando luzes para entender e sair da crise global talvez este olhar holístico dos sábios orientais nos possa inspirar.

A figura de referência para representar estes dois princípios é a montanha. O lado norte, coberto pela sombra, é o yin, que em chinês quer dizer sombreamento e corresponde à dimensão Terra. Ele se expressa pelas qualidades da anima, do feminino nos homens e nas mulheres: o cuidado, a ternura, a acolhida, a cooperação, a intuição e a sensibilidade pelos mistérios da vida.

O yang significa a luminosidade do lado sul e corresponde à dimensão Céu. Ele ganha corpo no animus, as qualidades masculinas no homem e na mulher como o trabalho, a competição, o uso da força, a objetivação do mundo, a análise e a racionalidade discursiva e técnica.

domingo, 12 de setembro de 2010

Tanto mar: fotografias de Syoin Kajii 梶井照陰

Syoin Kajii nasceu em Niigata do Japão, em 1976. Vive e trabalha em Niigata. Formado pela Universidade de Koyasan Mikkyo (Budismo Esotérico) em 1999. Depois de ter servido  como aprendiz budista em Koyasan (Mt. Koya) 1995-1999, começou a sua carreira como fotógrafo ao mesmo tempo que é monge  Singon na Ilha de Sado.
Em 2004, ele foi premiado com o 1º FOIL Award pela sua série de fotos em que ele tobliterou a uma sucessão de ondas numa praia de Sado. Após o Prémio FOIL,  publicou o primeiro livro de fotografias, NAMI e foi premiado com o Rookie do Ano 2005 pela Associação Fotográfica do Japão para este livro esmagadoramente energético e espiritual. Depois de ter visitado vários países, como Vietnãam Camboja, Tailândia, Papua Nova Guiné e Grã-Bretanha, ele continua a fotografar  paisagens marinhas, bem como rurais.


sábado, 11 de setembro de 2010

Enorme bloco de gelo (do tamanho de Manhattan!) desagregou-se dum glaciar na Gronelândia

A 3 meses para a COP 16 no México e nenhum acordo global do clima à vista. Enquanto isso, a  temperatura média do planeta se eleva.
Fonte: Wired Science, 7 de Agosto
A 100-square-mile block of ice 600 feet thick has calved off one of the largest ocean-bordering glaciers in Greenland. The Arctic hasn’t lost a chunk of ice that large since 1962.
“In the early morning hours of Aug. 5, an ice island four times the size of Manhattan was born in northern Greenland,” oceanographer Andreas Muenchow of University of Delaware said in a press release Aug. 6. “The freshwater stored in this ice island could keep the Delaware or Hudson rivers flowing for more than two years. It could also keep all U.S. public tap water flowing for 120 days.”
Petermann Glacier is located about 600 miles south of the North Pole. Muenchow and a team of scientists have been studying it since 2003. They had been expecting the glacier to calve, but this piece is much larger than anyone had anticipated.
The glacier lost about one-quarter of its 43-mile-long floating ice-shelf.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Os animais do RIAS (Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens - Ria Formosa) precisam da sua ajuda

Campanha de Apadrinhamentos RIAS




Até ao dia de hoje, o RIAS atingiu já o nº de ingresso 673, sendo que actualmente se encontram em recuperação 128 animais de diversas espécies. Deste modo, e atendendo às várias necessidades deste centro, renovamos a nossa Campanha de Apadrinhamentos, apresentando uma listagem actualizada das espécies que se encontram em recuperação actualmente e que poderão ser apadrinhadas.

Frisada (Anas strepera)

Ao apadrinhar um animal terá a possibilidade de assistir à sua devolução à Natureza (se tal for possível no final do processo de recuperação) e receberá um certificado de apadrinhamento. Poderá também solicitar informações e fotos do animal apadrinhado. O seu contacto será inserido na lista de divulgação do RIAS para que possa receber informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal.

Mocho-galego (Athene noctua)
Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus)


Espécies de animais actualmente em recuperação no RIAS:

Com uma contribuição mínima de 15€ cada:
Mocho-galego (Athene noctua)
Coruja-das-torres (Tyto alba)
Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo)
Águia-calçada (Aquila pennata)
Águia-cobreira (Circaetus gallicus)
Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus)
Gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis)
Gaivota-de-asas-escuras (Larus fuscus)
Cegonha-branca (Ciconia ciconia)
Pato-real (Anas plathyrhynchos)
Frisada (Anas strepera)
Pato-trombeteiro (Anas clypeata)
Galeirão (Fulica atra)


Com uma contribuição mínima de 25€ cada:

Grifo (Gyps fulvus)
Texugo (Meles meles)
Raposa (Vulpes vulpes)
Falcão-peregrino (Falco peregrinus)
Corvo (Corvus corax)
Bufo-real (Bubo bubo)
Marrequinha-comum (Anas crecca)


Nota: os valores indicados referem-se a apadrinhamento individual/particular. Caso pretenda ceder apoios através de uma instituição / empresa, os valores mínimos serão de 250€ para qualquer espécie indicada anteriormente (podendo ser deduzidos no IRS ao abrigo da lei do mecenato ambiental).

Corujas-das-torres (Tyto alba)

Esta campanha pretende ser assim um meio de angariação de fundos para a manutenção e gestão deste centro. Visa também ser uma forma de divulgação e aproximação da população em geral ao trabalho desenvolvido pelos centros de recuperação de fauna selvagem.

Modos de pagamento:
- CHEQUE: Em nome de Associação ALDEIA enviado juntamente com a ficha de apadrinhamento para: RIAS — Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens Quinta de Marim — Parque Natural da Ria Formosa — Quelfes 8700— Olhão
- TRANSFERÊNCIA*: NIB: 003505550004877083028 (Caixa Geral de Depósitos de Olhão)
* Enviar comprovativo de transferência por correio para a morada acima indicada ou por correio electrónico para rias.aldeia@gmail.com, juntamente com a ficha de apadrinhamento.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Leituras de Verão: conheça a revista Planet Earth, da NERC


 

Planet Earth é uma revista científica gratuita dirigida a todos os interessados pela ciência e ambiente.Em 2006 ganhou o prestigiado Prémio Chartered Institute of Public Relations
Planet Earth actualmente não está disponível na versão impressa. Portanto podes  descrregar como PDF or leres como uma e-revista como grande interactividade que a web proporciona.
Podes visualizar ainda a Planet Earth online para consultares e veres as últimas novidades. Mais abaixo encontra-se os arquivos.








quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Faia Brava- a primeira reserva natural privada em Portugal



Logótipo da Faia Brava
A RESERVA DA FAIA BRAVA, no vale do Côa (freguesia de Algodres, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo) tem sido o núcleo no qual a ATN tem investido a maior parte dos seus recursos e esforços, por forma a criar um modelo de gestão sustentável, para a futura expansão do projecto.
Esta reserva engloba um dos núcleos nacionais mais importantes de aves rupícolas e abrange parte da mancha de sobreiros mais extensa do Distrito da Guarda.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Arn Naess [1912-2009] e Bill Devall [1938-2009] In Memoriam

Segue um excelente registo videográfico dos fundadores do Movimento da Ecologia Profunda e uma pequena bio de Bill Devan.



Arne Naess
Enviado por rerunproducties. - Videos Independentes

Portrait of the Norwegian philosopher Arne Naess and the Deep Ecology Movement. Made in 1997 by Rerun Productions, The Netherlands. Shot on location in Naess's hut Tvergastein on the Hardangervidda mountain plateau, and in Berkeley, USA. With Bill Devall, Vandana Shiva, George Sessions, Helena Norberg-Hodge, and Harold Glasser

Faleceu em 26 de Junho do ano passado, Bill Devall o co-autor do livro "Ecologia Profunda: dar prioridade à natureza na nossa vida" (título da edição portuguesa, de 2004; no original, Deep Ecology: living as if nature mattered, 1985), sendo o outro autor George Sessions. Bill Devall foi um dos marcos do movimento da Deep Ecology, daí a sua relevância em termos globais.

A morte surgiu na sequência de uma operação de coração aberto. A sua última aparição em público foi provavelmente em Setembro 2008 na conferência da Society for the Human Ecology na Western Washington University em Bellingham.

Nasceu em Kansas City, Kansas, em 2 de Dezembro de 1938, licenciou-se na Universidade de Kansas e doutorou-se na Universidade de Oregon. Ensinou na Universidade de Alberta por um período curto e foi muitos anos docente em sociologia na Humboldt University (Califórnia do Norte).

Além do livro já citado, que foi o seu primeiro, escreveu ainda:

- Simple in Means and Rich in Ends, 1988

- Living Richly in an Age of Limits, 1993

Activista, foi um dos fundadores do North Coast Enviornmental Center com sede em Arcata, agiu a favor da reciclagem e da proteção das praias, florestas e espécies em perigo a nível local; a nível nacional dos EUA, destacou-se na luta pela proteção das florestas antigas do Pacífico Noroeste.

Foi praticante de Budismo Zen, tendo ajudado a fundar a comunidade Zen local.

Editou numerosos artigos, e compilou o livro Clearcut: The Tragedy of Industrial Forestry, tendo sido co-compilador de numerosos livros e artigos de Arne Naess, o filósofo norueguês inspirador do movimento
da ecologia profunda, entre os quais Selected Works of Arne Naess, 2005, e, com Alan Drengson, da antologia Ecology of Wisdom: Writings by Arne Naess, 2008.

Baseado numa nota do número do Outono 2009 da revista Environmental Ethics.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Apresentação Capitalismo Natural e Produção Mais Limpa (PML)

Aqui são respondidas as perguntas mais frequentes como:
O que é P+L?
Quais são as vantagens da P+L?
Quais são os objetivos ao implantar a P+L na sua empresa?
Quais são os benefícios que a implantação da P+L proporciona a empresa?

Além disso, os autores disponibilizam os estudos de caso e exemplos de sucesso...
Esclareçam suas dúvidas assistindo à apresentação!



Aqui você encontra as Publicações da Rede Brasileira de P+L que estão disponíveis para download.


domingo, 5 de setembro de 2010

The Majestic Plastic Bag - A Mockumentary :: ilhas de plástico nos oceanos Pacífico e Atlântico




Formidável vídeo. Bem escrito e narrado por Jeremy Irons. Obg, Maria Guimil 

No meio do Oceano Pacífico há uma zona entre o Equador e os 50 graus de latitude norte que os navegadores evitaram durante séculos por não haver vento e ser um autêntico deserto. Esta mesma zona é há algum tempo ocupada por lixo de plástico acumulado com o dobro do tamanho da Grã-Bretanha
Vejam ainda estes vídeos, e consultem toda a actualização sobre o vortex na página da Greenpeace
O desastre ambiental no Oceano Pacífico provocado pelos resíduos de plástico já foi denunciado também aqui.



Mas o oceano Atlântico também não tem escapado. Um trabalho publicado na revista Science de Agosto de 2010 reúne a investigação de 7 mil estudantes inscritos na SEA (Sea Environmental Education)  nos últimos 22 anos. Em mais de 6.100 arrastões, com capacidade para perceber a contaminação ao nível do plâncton, recolheram 64 mil pedaços de plástico, 83% na faixa entre os 22 graus e os 28 graus norte, onde se pensa que poderá existir já uma lixeira tão grande como a do Pacífico. [fonte aqui e aqui]

Depois de sabermos que os andaluzes vão pagar 30 euros por ano para utilizarem sacos de plástico bem que podemos mudar o rumo dos saquinhos de plástico. Ou simplesmente extingui-los.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Estado da Arte da Agricultura Biológica em Portugal, por Ana Firmino



As explorações de agricultura biológica em Portugal, a exemplo do que tem acontecido noutros países europeus em períodos mais ou menos recentes, têm tido um crescimento constante, sobretudo nos últimos cinco anos, saldando-se o seu número em 1 577 operadores certificados, o que corresponde a 233 458 ha (dados de Dezembro de 2005).

A certificação da pecuária em modo de produção biológico, em 2002, veio dar maior dinâmica ao sector, contribuindo para o aumento da área de culturas destinadas à alimentação dos animais, como é o caso das pastagens e culturas arvenses. Permitiu, ainda, colmatar uma lacuna no abastecimento de produtos provenientes do modo de produção biológico e abrir caminho à diversificação e valorização da produção, como é o caso dos enchidos e dos lacticínios, geradores de mais valias não displicentes.

Numa perspectiva estratégica de desenvolvimento sustentável do mundo rural é indubitável que o modo de produção biológico, como resultado das exigências constantes do Caderno de Normas, poderá prestar um contributo muito valioso tanto em termos ambientais, como paisagísticos, perfilando-se simultaneamente como um dos factores determinantes para a melhoria da qualidade dos produtos alimentares e dinamização das pequenas economias regionais e locais.

Situando-se preferencialmente em áreas do interior, onde a poluição não é ainda factor de preocupação imediata, a agricultura biológica pode assumir  papel importante na fixação de populações, abrindo perspectivas de desenvolvimento em áreas outrora marginalizadas.

Se enquadrada numa actividade diversificada, como por vezes sucede, assume papel destacado na oferta de alojamento em áreas de particular beleza natural, constituindo igualmente, não raras vezes, uma forma de proporcionar ao visitante o contacto com o artesanato local, produzido ou não na própria exploração, e o património paisagístico, arquitectónico, cultural e gastronómico. Neste campo, em particular, várias são as explorações que se especializaram na confecção de doçaria baseada em receitas antigas, que têm registado assinalável sucesso.

Este Guia das Explorações de Agricultura Biológica pretende constituir uma forma de aproximação entre o produtor e o consumidor, que incentive o primeiro a produzir mais e melhor, indo ao encontro das necessidades do mercado, oferecendo ao cidadão urbano um espaço de lazer e de venda de produtos da quinta.