quarta-feira, 21 de abril de 2010

E porque não um cluster de cientistas portugueses produzirem um contra-manifesto?


Rui Curado Silva, investigador no Departamento de Física da Universidade de Coimbra, identificou um documento difundido por mais de 400 investigadores do clima franceses denunciando a falta de ética científica dos niilistas do clima. Diz ainda que a reacção dos climatólogos franceses vem ao encontro do apelo lançado pelo editorial de Março da revista Nature em que se alerta a comunidade científica de que a estratégia de não resposta aos niilistas para não dar visibilidade a protagonismos individuais pseudo-científicos ter tido como resultado a ocupação do espaço mediático por estes indivíduos [fonte]

1. para evitar que uma vez mais senhores como Henrique Neto, que na TV vem defender a política energética de Salazar (!!) e o primado das barragens - e Carlos Pimenta desmentiu-o e bem informando que os preços das energias por via hídrica são mais baixos porque não contabilizam o carbono e quanto às tecnologias, Portugal tem neste momento vantagens tecnológicas;

2. para aliviar e não atribuir excessivas responsabilidades às associações ambientalistas;

3. para retirar espaço de mediatização de saudosistas do fascismo, niilistas climáticos nacionais e dos defensores de mais barragens e nuclear;

Pergunto porque não um grupo de 100 ou mais cientistas do clima, energias, da mobilidade e economistas pós-carbono nacionais produzam um manifesto? Uma boa base de partida é a postagem do Henrique Santos ou eventualmente outra que possa surgir.

Leituras Adicionais
Resumo conferência de imprensa apresentação do “Manifesto por uma nova política energética em Portugal” (e respectivo sítio)

Reações da APREN-Associação Portuguesa de Energias Renováveis ao Manifesto

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[documento integral- Inglês]

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