sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Os Professores estão cansados de tantas normativas que não pediram.Exigimos respeito....todos na Marcha da Indignação 8 de Março

ASSIM NÃO SE PODE SER PROFESSOR
Permanentemente desrespeitado e desconsiderado pelos responsáveis do ME, entre outros governantes;
Sujeito a horários de trabalho pedagogicamente desadequados e que retiram qualidade ao desempenho dos docentes;
Com um ECD que desvaloriza os profissionais e a função docente e que urge ser renegociado;
Com uma avaliação dos professores que é burocrática, injusta e ofensiva dos profissionais e que deve ser urgentemente alterada;
Com o tratamento dado a docentes que deram o melhor de si à Educação e agora serão remetidos para supranumerários, como se de trapos velhos se tratassem;
Com a tremenda instabilidade em que vivem milhares de professores contratados, muitos outros milhares no desemprego e a quem, o ME, pretende retirar a qualidade de docente com o designado exame de ingresso a que os sujeitará.
Também no Ensino Superior, o problema da precariedade e do desemprego atinge proporções inéditas e extremamente preocupantes.

A ESCOLA PÚBLICA NÃO AGUENTA MAIS ESTA POLÍTICA
Que degrada as suas condições de trabalho e o seu funcionamento em resultado de uma cada vez maior desresponsabilização do Estado e de um crescente desinvestimento público;
Que aponta para a desvalorização do primado do pedagógico face ao administrativo, por via de um regime de direcção e gestão que reduz ao mínimo ou liquida espaços e princípios de participação democrática;
Que retira capacidade de resposta aos alunos com necessidades educativas especiais, ferindo de morte princípios essenciais da escola inclusiva; Que prevê privatizar o parque escolar do Secundário e entregar aos municípios todas as responsabilidades em relação à Educação Pré-Escolar e Ensino Básico;
Que já encerrou mais de 2.000 escolas e prevê encerrar, ainda, outras tantas;
Que transforma o que deveria ser uma escola a tempo inteiro, num conjunto de ofertas [prolongamento de horário, AEC's] sem qualidade nem regulação; que se prepara, para, em nome da poupança degradar a qualidade do ensino no 2º Ciclo do Ensino Básico;
Que empurra as Instituições de Ensino Superior Público para a privatização.

E também não se pode ser professor com tanta incompetência da equipa ministerial. "No que meteu as mãos, o ME criou confusão e embrulhada, sendo responsável por centenas, eventualmente milhares de processos em Tribunal", observou o secretário-geral da FENPROF, que apresentou de seguida alguns dos muitos exemplos possíveis:

- Foi o concurso de professores: apesar de, este ano, abranger poucos docentes foi uma confusão (portarias em férias, docentes do grupo 210, a colocação na Educação Especial de docentes sem formação).

- Foi o acesso a titular: com todas as confusões, irregularidades e ilegalidades cometidas.

- É a avaliação dos professores: mergulhada num mar de confusões e com orientações do ME que contrariam decisões do Tribunal.

É caso para dizer que esta equipa ministerial, no que deita a mão, estraga! Uma equipa e um Governo que, além disso, preferem o insulto à negociação, preferem a mentira à assunção dos problemas, preferem a demagogia à verdade!- frisou Mário Nogueira.

Esta Marcha da Indignação dos Professores surge como uma iniciativa da FENPROF. Contudo, a sua promoção não se encontra fechada. Convidamos todos os professores e educadores, convidamos todas as organizações que os representam para se juntarem e serem promotores: organizações sindicais, associações, movimentos, explicou Mário Nogueira, que definiu esta acção como prioridade do trabalho da FENPROF. Óscar Soares e Manuela Mendonça também falaram aos jornalistas, contribuindo para o esclarecimento de algumas questões colocadas no período de perguntas e respostas, no qual se reafirmou que a luta dos professores também tem em conta a qualidade do ensino, os alunos e toda a comunidade educativa.

Abaixo-assinado
em Março

Entretanto, vai também ser posto a circular, em Março, um abaixo-assinado de exigência de horários de trabalho pedagogicamente adequados. Simultaneamente, na net, vai circular uma carta para, individualmente, os docentes contratados e desempregados protestarem contra o designado exame de ingresso.

E depois? O que farão os professores no 3º período? - interrogaram os jornalistas. Nogueira esclareceu:
Sozinhos ou em convergência com outros sectores da Administração Pública ou mesmo do privado, essas serão as decisões a tomar pelo Conselho Nacional da FENPROF que reúne em 10 e 11 de Março. Ou o ME muda de atitude ou o 3º período, nas escolas, será tudo menos tranquilo. Ou o Governo muda de política e de medidas ou os professores tornar-lhe-ão muito difícil a vida no período que resta da Legislatura, assumindo a FENPROF, nessa luta, as responsabilidades que se exigem à organização sindical que é mais representativa! (Fonte:Fenprof)


Intervenções de Ana Drago na Assembleia da República (Vídeos):

Todo o sistema educativo entrou em convulsão

Avaliação não pode servir para combater o défice

Governo quer educação especial, mas baratinha!

Blogues de Educação (recomendo vivamente)

ProfAvaliação

Ramiro Marques

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Envolvimento Sustentável





1. Vídeo Poem_Arte_Natural, por João Soares

2. Envolvimento Sustentável - texto por António Alencar Sampaio

O discurso quando repetido várias vezes e por diversos atores tem o poder de ser aceito sem questionamento e confirmado com segurança pela simples questão de estar incluído na opinião da maioria, como é o caso dos discursos oficiais sobre desenvolvimento sustentável, globalização, privatização, modernização etc.
As palavras possuem sua força e sua permissão lógica. Quando nas diversas conferências internacionais foi e vem sendo questionado nossa forma de desenvolvimento, com argumentos técnicos, científicos, estava em verdade sendo colocado em nível de compreensão lógica e objetiva que essa forma de convivência da humanidade com o meio ambiente não é sustentável, pois esclarecia que o homem tinha assumido sua própria “cria” sub-natural para sobreviver no planeta, sendo que esse des-envolvimento em relação ao meio ambiente se compara ao filho que quer ser independente dos pais, mas ao mesmo tempo solicita o aluguel do apartamento, pagamento da escola e mesada para alimentação, mantendo-se des-envolvido dos laços e da responsabilidade familiar e envolvido somente com o dinheiro dos pais. A humanidade continua dependendo de todos os recursos naturais para a sua sobrevivência e mesmo com essa compreensão continua se des-envolvendo em vez de parar e reestruturar a sua caminhada na direção de um envolvimento sustentável com o meio ambiente, procurando não mais driblar a verdade descoberta com mentiras encobertas, justificadas com palavras que também são insustentáveis.
O prefixo des de desenvolvimento tem o mesmo sentido de desmoralizar, desumano, desligado, descascar, desnutrir, descaso, desafeto, desmatar, desavença, desautorizar, desatento, descontentamento, desconhecido e, finalmente, desmascarar esse conceito é observar que sem envolvimento seja em qual for a relação, ela só pesa para um lado e não considera outro.
Se envolver requer respeito, sensibilidade, compreensão, amizade, troca e afeto, é como o pai que, envolvido com a formação de seus filhos, todo amor, cumplicidade, ligação e empenho é sempre do presente para o futuro, digo, é presente com os olhos no futuro dos filhos. O envolvimento da humanidade com o meio ambiente não deve ser a ação do predador em função do seu presente, mas sim com maturidade e consciência ecológica agindo pelo futuro da Terra, das espécies e sua evolução.
Quando um projeto é apresentado em nome do desenvolvimento ele já se coloca acima de qualquer consideração, qual seja, ecológica, social e cultural, enquanto que se um projeto é apresentado em nome do envolvimento sustentável pressupõe que tem que ser considerado tudo que permeia naquele espaço é de comum acordo com os envolvidos, ecológica, social, cultural e economicamente.

3. Neste artigo, em pdf, põe em evidência algumas contradições do desenvolvimento sustentável e defende a construção de sociedades sustentáveis, através da Educação Ambiental.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Leonardo Boff - É urgente rever os fundamentos

Um texto excelente e muito actual


A conjugação das várias crises, algumas conjunturais e outras sistêmicas, obriga a todos a trabalhar em duas frentes: uma intrasistêmica buscando soluções imediatas dos problemas para salvar vidas, garantir o trabalho e a produção e evitar o colapso. Outra transsistêmica, fazendo uma crítica rigorosa aos fundamentos teóricos que nos levaram ao atual caos e trabalhar sobre outros fundamentos que propiciem uma alternativa que permita, num outro nivel, a continuidade do projeto planetário humano.

Cada época histórica precisa de um mito que congregue pessoas, galvanize forças e confira novo rumo à história. O mito fundador da modernidade reside na razão, desde os gregos, o eixo estruturador da sociedade. Ela cria a ciência, transforma-a em técnica de intervenção na natureza e se propõe dominar todas as suas forças. Para isso, segundo Francis Bacon, o fundador de método científico, deve-se torturar a natureza até que entregue todos os seus segredos. Essa razão crê num progresso ilimitado e cria uma sociedade que se quer autônoma, de ordem e progresso. A razão suscitava a pretensão de tudo prever, tudo gerir, tudo controlar, tudo organizar e tudo criar. Ela ocupou todos os espaços. Enviou ao limbo outras formas de conhecimento.

Eis que, depois de mais de trezentos anos de exaltação da razão, assistimos a loucura da razão. Pois só uma razão enlouquecida organiza a sociedade na qual 20% da população mundial detém 80% de toda riqueza da Terra; as três pessoas mais ricas do mundo possuem ativos superiores à toda riqueza de 48 paises mais pobres onde vivem 600 milhões de pessoas; 257 indivíduos sozinhos acumulam mais riqueza do que 2,8 bilhões de pessoas, o equivalente a 45% da humanidade; no Brasil 5 mil famílias detém 46% da riqueza nacional. A insanidade da razão produtivista e consumista gerou o aquecimento global que trará desiquilíbrios já visíveis e a dizimação de milhares de espécies, inclusive a humana.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Arte de Michèle Sato + Portal das APA Brasileiras + Áreas Protegidas Internacionais



1.Albúm completo, clica em slideshow (são 89 diapositivos magníficos, plenos de tranquilidade, sedução e amor / entendimento profundo do Meio Ambiente)
2.Com o objectivo de reunir as informações sobre as Áreas de Protecção Ambiental (APA) brasileiras, bem como disponibilizar informações e documentos úteis à gestão desta categoria de Unidade de Conservação, já está no ar o Portal das APAs Brasileiras

3.Áreas Protegidas Internacionais
3.1. Temos a base de dados da UNEP
3.2 Na página web do CEIDA, na seccão Recursos Electrónicos do Centro de Documentación, encontrarão estes sítios e outros específicos de determinados países americanos, europeus e australianos, e mais informação sobre outros temas. Como verão, a informação aparece classificada por critério geográfico e temático para facilitar as buscas, e cada ligação contem um pequeno resumo que comenta o seu conteúdo (grato Verónica Pajón Jacobe, por seus esclarecimentos).


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Revista Revolução - uma revista libertária


A Revolução é uma publicação trimestral bilingue publicada pelo Círculo de Revolucionários Livres (CRL), nome sob o qual se resguardam diversos indíviduos e organizações de esquerda patriótica anti-autoritária oriundos da Península Ibérica e da América Latina.
É uma publicação internacionalista, libertária e anti-capitalista. O seu propósito é fundamentalmente cultural e metapolítico e abrange a divulgação de alternativas políticas e movimentos culturais à margem do que podemos chamar de sistema capitalista ocidental.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Dia da Resistência Não Violenta

Dia da Resistência Não Violenta celebra-se a 20 de Fevereiro. Dia da Resistência Não Violenta pretende mostrar que se pode lutar pelo que se acredita sem recorrer à violência.

De acordo com os defensores da resistência não violenta, a luta deve ser baseada no diálogo e em manifestações pacíficas. Nunca em circunstância alguma recorrer à violência.
A Resistência Não Violenta (ou Ação Não Violenta) é a prática de exercer uma força para atingir uma meta sóciopolítica através de um protesto simbólico, de não cooperação económica ou política, de desobediência civil e outros métodos, sem o uso da violência.

A Resistência Passiva é uma variedade de resistência não violenta, e é um termo usado, às vezes, de forma imprecisa como um sinónimo da mesma. Isto implica a resistência por inércia ou de conformidade não enérgica, em oposição à resistência por atividade de antagonismo. Satyagraha é uma refinada variedade de resistência não violenta desenvolvida por Mohandas Gandhi.

Trata-se de uma iniciativa voltada para a educação para a paz, solidariedade e respeito pelos Direitos Humanos.

Como celebrar o Dia da Resistência Não Violenta

Este é uma oportunidade para dialogar com os seus alunos acerca da violência, o que é, como se desenvolve, os diversos tipos de violência, quais as formas e mecanismos que a podem parar, etc. Dê especial ênfase ao bullying, algo que lhes pode ser mais familiar e compreensível.
Proporcione debates, faça dinâmicas de grupo sobre este tema, promova jogos de cooperação e de trabalho em equipa.

Entretanto, trabalhar pela cultura da Não Violência nas escolas é um objetivo fundamental da ONU visando que as crianças e adolescentes possam aprender a valorizar princípios como o respeito, a tolerância, o diálogo e a solidariedade, porque a cultura da Paz faz-se nas pequenas ações do dia a dia.
Outro objetivo é fazer desta causa e ideal uma referência nas sociedades através de pequenas ações individuais mais pacíficas, lembrando que ser pacífico não é ser passivo, é agir de forma coerente e firme, norteados pelos ideais de rejeição de qualquer forma de violência.
Como outras estratégias de mudança social, ações de não violência podem surgir de diversos modos e graus. Elas podem incluir, por exemplo, uma variedade de formas como a guerra de informações, protesto artístico, lóbi, resistência à impostos, boicotes ou sanções, combate legal/diplomático, sabotagem de materiais e equipamentos,etc.

Alguns especialistas em não violência referem que muitos movimentos adotaram métodos de ação não violenta pragmáticos como uma maneira eficaz conseguir objetivos sociais ou políticos, distinguindo os métodos da ação não violenta daqueles de características morais da não violência ou dos outros de não dano.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

A História das Coisas (Story of Stuff) + OGM e Pesticidas + Moínhos de Portugal + Hooseek

1.A História das Coisas (Story of Stuff) o filme e Story of Stuff, o blogue


Mais um filme que desperta consciências, alertando-nos por escolhas pessoais, colectivas e políticas que preservem os recursos naturais não renováveis e a saúde ambiental e ecologia total.

2.OGM e Pesticidas
Num comunidado da PTF alerta que o cultivo de transgénicos a nível mundial está a conduzir a um aumento massivo do consumo de pesticidas e só as empresas que os vendem podem lucrar com tal situação. Isto mesmo foi verificado num estudo agora disponível (aqui) que desmonta a realidade cor de rosa apresentada dia 13 de Fevereiro em Bruxelas pelo ISAAA, uma organização que representa os interesses globais da indústria da engenharia genética.(Ler mais no referidocomunicado)


3.Moínhos de Portugal
Um sítio muito bem feito, com vasta bibliografia e recolha de informações. Um património socioambiental a preservar e a revitalizar.


4.Hooseek- Motor de Busca Ecossolidário
Sediado em França, mas creio que poderá expandir-se internacionalmente.Por cada clique, as ONG associadas recebem 0.20 €.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Parabéns Diana Carvalho - Aluna portuguesa vence prémio da UNESCO com vídeo sobre o planeta Terra

Filme baseado na série Ice Worlds da BBC, música Sigur Rós

Diana Carvalho, aluna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, ganhou o prémio, em Portugal, para o concurso promovido pela Unesco cujo objectivo é celebrar o Ano Internacional do Planeta Terra.A aluna de 20 anos, finalista da licenciatura em Comunicação e Multimédia, vai receber a distinção na sede da Unesco, em Paris, na cerimónia de lançamento das celebrações, que decorrerá terça e quarta-feira.Segundo refere a Agência Lusa, Diana Carvalho candidatou-se ao concurso com a produção de um vídeo promocional onde procura, numa visão pluridisciplinar e inovadora, alertar a sociedade para as grandes preocupações com o Planeta Terra. Constituído por duas partes, o filme mostra desenhos a preto e branco de uma cidade, com o objectivo de alertar para a poluição e a sujidade, seguindo-se uma segunda parte em que a aluna filmou o Douro, uma paisagem de cores vivas e fortes.O objectivo foi mostrar como, se cuidarmos do ambiente e o protegermos, a paisagem pode ficar bonita, afirmou a aluna.(SOL, dia 8 de Fevereiro). O Jornal Público disponibilizou o vídeo de Diana Carvalho no seu sítio. Pode vê-lo aqui. 

Pequena entrevista no Ciência Hoje, 11 de Fevereiro.

Sobre a Criosfera (Mundo Polar e Áreas Geladas do nosso Planeta):

1.Artigo sobre a viagem de jovens estudantes portugueses à Antárctida, no âmbito do Projecto Latitude 60!

2. Blogue da viagem

3. Dossier Público: Ano Polar Internacional 

Sítio recomendado The Global Outlook for Ice and Snow , da UNEP

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Dia Internacional Contra a Utilização de Crianças Soldado

12 de fevereiro foi a data escolhida para alertar a comunidade internacional para esta trágica e chocante realidade que afeta  centenas de crianças que continuam a ser raptadas, abusadas e utilizadas em conflitos armados.
Estima-se que existam cerca de 250 mil crianças soldados, recrutadas à força em conflitos armados em mais de 20 países em todo o mundo. Apesar dos esforços e dos compromissos internacionais assumidos para pôr um fim a esta situação, existe ainda caminho por percorrer.
 

Children Notsoldiers# CHILDREN NOT SOLDIERS


O Dia Internacional Contra o Uso de Crianças-Soldados foi assinalado pela primeira vez a 12 de Dezembro de 2002, aquando da entrada em vigor do Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados.
Este protocolo foi aprovado pela Assembleia Geral nas Nações Unidas a 25 de Maio de 2000 e foi ratificado por 159 Estados.

Portugal ratificou este Protocolo Facultativo a 19 de Agosto de 2003.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Robert Bullard -The Quest for Environmental Justice: Human Rights


Robert D. Bullard foi descrito como a principal autoridade do país em raça e meio ambiente. Nesta apresentação da UC Santa Barbara, Bullard analisa a conexão entre os direitos humanos e as políticas de poluição.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Dia Internacional da Internet Segura

Camille Pissarro seated-peasant-1892
O Dia Internacional da Internet Segura comemora-se todos os anos em fevereiro com o objetivo de promover a utilização segura da internet pelas pessoas, sobretudo pelas crianças, mais propícias a riscos nesta rede mundial de comunicação.
A iniciativa é da Rede INSAFE, que junta as organizações que desenvolvem a utilização consciente da Internet na União Europeia.

Regras da internet segura
  1. Criar uma password forte e segura
  2. Mudar de password de 6 em 6 meses
  3. Não ligar todas as contas entre si
  4. Não repetir passwords entre contas
  5. Fazer compras somente em sites seguros (“https”) e no computador pessoal
  6. Atualizar antivírus e restante software do computador
  7. Limpar a cache do computador
  8. Proteger a rede sem fios de internet com password segura
Esta é uma iniciativa organizada pela rede conjunta Insafe/INHOPE de Centros Internet mais segura na Europa, com o apoio da Comissão Europeia e visa sensibilizar os cidadãos, em especial o público mais jovem, para os riscos da Internet. Assim, pretende-se educar para a prevenção desses riscos e sensibilizar a sociedade civil e a indústria tecnológica, para que estes sejam acautelados.

Este dia visa criar uma Internet mais segura e melhor, onde todos têm o poder de utilizar a tecnologia de forma responsável, respeitosa e criativa. Celebrando o positivo poder da internet, o tema deste ano continua a ser «Juntos por uma internet melhor».

Adotada em maio de 2022, a nova estratégia europeia para uma Internet melhor para crianças (BIK+), tem por objetivo assegurar que as crianças sejam protegidas, respeitadas e habilitadas em linha na nova Década Digital, em conformidade com os Princípios Digitais Europeus. Esta iniciativa, criada pela Insafe através do projeto financiado pela União Europeia "EU SafeBorders", em 2004, conta com vários eventos por toda a Europa, mas também pelo resto do mundo.

Em Portugal, o Consórcio Centro Português de Internet Mais Segura (PT SIC) desenvolve um conjunto de atividades durante o mês de fevereiro como forma de sensibilizar para a utilização segura da Internet.

Ao reproduzir este vídeo, está a descarregar conteúdo do YouTube, um serviço da Google LLC. Para obter informações sobre a utilização dos seus dados, consulte as Políticas de privacidade da GoogleAceito as política

Vídeo: Safer Internet Day 2023: Together for a better internet on the 20th anniversary of SID | INSAFE

Documentos
  1. Uma Década Digital para as crianças e os jovens: a nova Estratégia europeia (BIK+) | Comissão Europeia DESCARREGAR
  2. Pais, filhos e tecnologia | Centro Internet Segura DESCARREGAR
  3. Estratégia Europeia para uma Internet melhor para as crianças [en] DESCARREGAR
Links relacionados

Leopold Education Project


O Leopold Education Project (LEP) é um currículo inovador, interdisciplinar, de pensamento crítico, conservação e educação ambiental baseado nos escritos clássicos do renomado conservacionista Aldo Leopold. O Leopold Education Project ensina o público sobre os laços da humanidade com o ambiente natural no esforço para conservar e proteger os recursos naturais da Terra.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

A Ilha das Flores, de Jorge Furtado - actualíssimo, 20 anos depois


Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajectória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, esta curta-metragem aborda o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.

Prémios
Urso de Prata no Festival de Berlim 1990
Crítica e Público no Festival de Clermont-Ferrand 1991
Melhor Curta no Festival de Gramado 1989
Melhor Edição no Festival de Gramado 1989
Melhor Roteiro no Festival de Gramado 1989
da Crítica no Festival de Gramado 1989
do Público na Competição No Budget no Festival de Hamburgo 1991

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Zeitgeist- o filme completo (1 h 58) agora legendado em Português


Filme aqui


Em resposta aos comentários mais adversos,o filme é bastante controverso,por exigir uma nova perspectiva e desperta alguma incredulidade nos factos apresentados. Contudo não devemos descurar uma consulta mais profunda às fontes em que o realizador Peter Joseph se baseou e que ele próprio disponibiliza na página oficial do filme: Zeitgeistmovie
.

Zeitgeist é um termo alemão, que se traduz como espírito do tempo, também podendo se utilizar do termo em português para denominá-lo. O Zeitgeist significa, em suma, o nível de avanço intelectual e cultural do mundo,numa época.(consultar Wikipedia)
Contra todos os totalitarismos e medos e mentiras que nos querem impôr!!!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

COLECIONA – Fichário d@ Educador Ambiental




O COLECIONA-Fichário d@ Educador Ambiental, trata-se de um material, a princípio eletrônico e bimestral, especializado em informações sobre Educação Ambiental e Educomunicação, que poderá ser consultado gratuitamente no sítio do DEA/MMA-Departamento de Educação Ambiental do Brasil- e disponível em formato pdf. A cada dois meses, as pessoas cadastradas receberão electronicamente em seus e-mails os textos actualizados. A partir do momento que recebe o primeiro número sinta-se cadastrado para os próximos.

(mensagem de Maria Inês Cestaro Jorge, Departamento de Educação Ambiental (SAIC,DEA/MMA)
No Volume 1– Ano 1– Julho/ Agosto de 2008, 76 pp, 2,18 MB (clica aqui para aceder) saliento os artigos sobre os Colectivos Educadores (29-38) e os Viveiros Educadores: Plantando Vida (39-42)




sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Pela Defesa da Escola Pública

Petições

Petição Manifesto Escola Pública pela Igualdade e Democracia
Petição contra a prova de ingresso que o Ministério quer IMPOR aos professores!
Petição Contra Extinção do Ensino Musical Especializado no 1º ciclo
Petição Defesa do Ensino Artístico em Portugal
PETIÇÃO - PELA REVOGAÇÃO DO DECRETO-LEI Nº 3/2008 EM DEFESA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DE TODAS AS CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (NEE)
E-Livros
Portugal a 60 anos de alcançar a escolaridade média de U.E. de 2005

The Father of DNA Barcoding


Most people can easily disregard a moth fluttering into a porch light. For Paul Hebert, putting aside his passion for these creatures is a calculated casualty as he chases bigger things.

Hebert is a molecular biologist and director of the new Biodiversity Institute of Ontario at the University of Guelph in Canada. He is best known for his discovery and proliferation of DNA barcoding, which uses a specific section of genetic code to identify any species. His original paper in 2003 proposed this large-scale method to distinguish between species using the same small piece of DNA for every organism.

Less than five years later, more than 160 organizations from over 50 countries are pouring financial and intellectual resources into this burgeoning field.

Hebert’s love of biodiversity was fraught with commotion from the beginning. As a boy growing up in Canada, he was an avid insect collector. One of his earliest memories is scurrying after a bee with a glass jar. He was ecstatic over his find and rushed home to show his mother. As he ran toward the house he tripped and the bottle smashed into his hand. “It didn’t turn me off to bugs though,” he recalls, “cause I lived.”

That love of bugs, and all things living, has kept Hebert scrambling across the globe for more than three decades. He received his Ph.D. from Cambridge University, where his living room was overrun with specimens of moths he collected in his spare time.

After Cambridge, he took a fellowship at the University of Sydney. The tropics of Australia and Papua New Guinea opened Hebert’s eyes to the conundrum of biodiversity. “There were too many species in a tropical ecosystem,” he says. “Ninety-five percent of what I saw in Australia, I saw and could not identify.” This experience would propel him to find an easier way to catalogue all the species on the planet.

To deal with tropical biodiversity, Hebert did what seemed logical. He returned to Canada to throw himself into the more manageable biodiversity of the Canadian arctic for the next 20 years. But his work continued to take him across the globe and back to Australia.

Kevin Kerr, a Ph.D. candidate at the University of Guelph, met Hebert in 2003 during a field course Down Under. That year, only a few students collected soft corals for gene sequencing.

By the following year, Hebert had almost everyone on the trip collecting organisms for sequencing. “If a bird had been hit by a car they’d slam on the brakes to bring it back to Guelph” for barcoding, Kerr says.

The efficiency of this system has breathed new life into taxonomy, according to Laurence Packer, an entomologist at York University in Canada. Hebert has critics, but the growing data that barcoding works is winning minds. He also has allies around the world. “There is a coalition of individuals,” he says, “and that’s fun.” The coalition involves governments, museums and universities that are focusing on everything from barcoding every bird to improving tracking of invasive species.

Hebert is coordinating these efforts at the Biodiversity Institute of Ontario, which he calls “the world’s first barcode factory.” The goal is to barcode every organism on the planet. This will be an international hub for sequencing organisms as well as the home of the barcode library. He is now a jet setter, touching down anywhere and everywhere to raise the $150 million to propel the Institution toward full operation.

In five years, Hebert expects to have a half a million species in the Institute’s database, and a nearly complete library by 2015. By 2030, he is hoping there will be a hand-held barcoder that any student could take into the field, put a piece of leaf or insect on, and instantly know what he or she is looking at.

For the first time ever, the moth light outside his home has been dark this year. His passion for understanding and maintaining biodiversity has forced him to temporarily ignore it in his own backyard. But with specimens being sent in to the Institute from all over the world, he is happy to embrace the chaos he has created. “My wildest dreams have a chance of coming true,” says Hebert, “and it’s a little startling.